segunda-feira, 8 de julho de 2013

Legion of the Damned - Descent into Chaos

Legion of the Damned - Descent into Chaos
Massacre Records/Laser Company – 2011/2013 – Holanda


Os holandeses não mudam sua fórmula... mas também, pra que fazer isso, se o resultado é sempre maravilhoso? Inegavelmente uma das grandes forças do Thrash Metal atual, a banda capricha nesse ‘full’, lançado no Brasil recentemente via Laser Company (www.lasermusicrock.com.br). E como já era de se esperar, está imperdível!
A introdução arrepiante gera um clima denso e, em seguida, “Night of the Sabbath” entra com tudo, inclusive com o vocal rasgado de Maurice Swinkels. Não é muito veloz, mas é uma ótima forma de aquecer os ouvidos.
Interessante é que esses caras têm uma magia que faz seu som, relativamente simples, ser extremamente empolgante. De verdade, analisando friamente, ele não tem nada de mais (ISSO NÃO FOI PEJORATIVO), mas cativa como poucos conjuntos do estilo. Portanto, escute porradas como “War in My Blood”, “Holy Blood, Holy War” (belíssima), “The Hand of Darkness” (que riffs e bumbos agressivos!) e outras para tentar entender esse efeito devastador que causam na mente.
Um fato constatado é que as canções, com exceções, estão um pouco mais moderadas em termos de velocidade, em relação a trabalhos anteriores. Mas a violência nunca é deixada de lado, que fique bem claro.
“Descent into Chaos” foi gravado no lendário Abyss Studio, e produzido e mixado por Peter Tägtgren, juntamente com o quarteto. Portanto, nem é necessário falar da qualidade dessa produção.
Ah, e atentem-se para o final do disco, pois há uma música não creditada no encarte! Trata-se simplesmente de “Legion of the Damned”, regravação do ‘debut’ do grupo, "Malevolent Rapture" (2006), e que conta com a participação de Tägtgren.
A capa é uma beleza, como é normal na carreira do grupo, criada por Davide Nadelin, mas é bom lembrar que existe uma alternativa (edição limitada), feita pelo nosso Gustavo Sazes, na época em que foi originalmente lançado (2011).
A banda chegou a um patamar muito alto no Thrash mundial e lá conseguiu (e consegue) permanecer com tranquilidade. É daquelas que você sabe que não ficará desapontado a cada novo material no mercado.

Nota 8,5



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