segunda-feira, 1 de julho de 2013

Gama Bomb – The Terror Tapes

Gama Bomb – The Terror Tapes
AFM Records/Shinigami Records – 2013 – Reino Unido


Rapaz, que banda afiada essa Gama Bomb! Um Thrash Metal ‘old school’ - com um dedinho de Crossover e muito Speed - de quem nasceu pra coisa! Peguem a fase inicial do estilo, coloquem uma gravação mais atual e pronto. Está feita a boa fórmula do disco que, para a sorte dos brasileiros, foi lançado pela Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br) por aqui.
Logo de cara, chama a atenção a voz de Philly Byrne, que é cantado, ao invés de gritado/urrado e - agora muitos dirão que é um absurdo – lembra, mesmo que de leve, o de ninguém menos que Jello Biafra (ex-Dead Kennedys)!
E legal também é o modo como ele encaixa os cantos nas composições: em alguns momentos, vai num ritmo “aceitável”, mas em outros, desembesta a cantar muito rapidamente e torna dificultosa até a tarefa de acompanhar a letra no encarte.
Falando nisso, o encarte é interessantíssimo, para não dizer divertido, por trazer em sua estética uma volta ao mundo dos antigos aparelhos de som, em que rolavam fitas cassete, ou das VHS, dos nostálgicos videocassetes, remetendo obviamente ao título do álbum. Que resgate bacana! As letras também vão nessa temática e contam histórias da sétima arte.
Os solos são todos espetaculares, em qualquer que seja a música! Soberbos o trabalho e os duelos da dupla  Domo Dixon e John Roche! Já os riffs são palhetadas a mil por hora, o que torna o disco ainda mais empolgante.
Já que o assunto “solo” foi falado, vale mencionar a faixa “Terrorscope”, que conta com um que, na verdade, é um trecho da clássica “Sabre Dance” (Aram Khachaturian). Dêem uma sacada no clipe lá embaixo. Muito boa!
Mas fazendo jus ao material, todos os músicos aqui – Paul Caffrey (bateria) e Joe McGuigan (baixo/backing vocal) completam o time - dão um verdadeiro show.
As músicas, em sua maioria, são velozes e extremamente poderosas, tanto que nem dá pra dizer que uma e melhor do que a outra. Estão todas, sem excessão, no mesmo alto patamar.
Corre atrás disso, que não haverá arrependimentos. Mais uma digna representante mundial do bom Thrash Metal que, apesar de não tão conhecida, merece o máximo respeito!

Nota 8,5


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