sexta-feira, 10 de maio de 2013

Hypocrisy - End of Disclosure


Hypocrisy - End of Disclosure
Nuclear Blast/Laser Company – 2013 - Suécia


O eterno mago da música pesada, Peter Tägtgren, novamente reaparece para cravar mais de suas marcas no underground. Já é bom avisar: fãs do início da banda, não esperem nenhum retorno à agressividade total do Death Metal desenvolvido outrora. Ao que parece, o caminho escolhido, consideravelmente melódico, não tem volta.
Pois então, é certo que muitos discordarão, mas o som que a Hypocrisy vai até além do consagrado Death melódico. Num aspecto geral – existem exceções, claro -, as faixas parecem tão belamente ferozes e técnicas quanto nos trabalhos anteriores. Portanto, a qualidade continua lááááááá em cima. E nessa pegada cadenciada e de muito bom gosto, a banda contrói um cenário que soa pesado e um tanto melancólico, que conquista facilmente o ouvinte.
Quanto às mencionadas exceções, são elas “Tales of Thy Spineless” e “United We Fall”, velozes e violentas, mas contando com o charme melódico característico do grupo. Também, com um monstro chamado Horgh (Immortal) na bateria e com o competente Mikael Hedlund no baixo, elas não poderiam ficar menos do que incríveis.
E não pergunte como, mas um riff da faixa “The Eye” imediatamente me remeteu a uma canção do Metallica dos tempos do álbum “Ride the Lightining”, esqueci o nome da dita cuja! Vai entender...
Agora, uma que se detaca é a formidável “When Death Calls”, muito bem trabalhada, misturando trechos brutais com outros menos insanos. Simplesmente fantástica!
A capa, como sempre, é uma maravilha e o encarte se abre em um grande pôster contendo as letras e informações técnicas de um lado, e novamente a capa, em tamanho bem maior, do outro. Coisa linda!
E a versão nacional do disco, lançado pela Laser Company (info@lasermusic.com.br) conta com a faixa bônus “Living Dead”, também uma das melhores do disco!
Como já se esperava, a Hypocrisy mais uma vez se superou e hoje é tida como uma das mais queridas do cenário da música pesada mundial. É um respeito e um carisma difíceis de explicar, mas merecidos. Essa consideração se faz com competência, certo? Pois isso o conjunto tem, e em excesso.

Nota 8,7




Nenhum comentário:

Postar um comentário