quarta-feira, 16 de maio de 2012

Behemoth – Evangelion

Behemoth – Evangelion
Nuclear Blast/Laser Company – 2009 – Polônia

É chover no molhado falar das qualidades de uma das bandas que mais se consolidou na cena musical extrema nos últimos anos. O crescimento dos poloneses tem sido excepcional e mesmo quem acompanha o grupo há tempos já não sabe mais até onde o quarteto pode chegar.
Fazendo um Death Metal magnífico, muito brutal e ao mesmo tempo belíssimo, a Behemoth conta com integrantes afiadíssimos e extremamente técnicos, cujos reflexos ficam claros em “Evangelion”, uma das grandes obras-primas do underground mundial. Acredite: isso não é exagero.
É quase indescritível a perfeição sonora que o grupo alcança. Tudo é milimetricamente organizado e riquíssimo. Em outras palavras, é um grupo que consegue (e com folga) se renovar dentro do estilo, sem jamais abandonar a agressividade sonora.
De cara, não há como não falar do baterista Inferno, um dos melhores (o melhor?) músicos da atualidade. Ele esmigalha seu instrumento de forma impressionante e alcança uma velocidade absurda, mas não fica só nisso e demonstra criatividade sem fim nas batidas que cria.
Logicamente que o restante da trupe contribui com ótimas melodias e riffs espetaculares, e o vocal inconfundível de Nergal dá aquele acabamento majestoso ao disco.
Todas, repito, todas as faixas são maravilhosas, sejam elas mais ou menos rápidas. Essa versatilidade, aliás, é outra característica que os diferencia de tantas outras bandas de Death: a construção das composições são fantásticas, com arranjos fora do comum.
O encarte é outra beleza, com várias fotos e até páginas com aberturas duplas. E não bastasse só o CD em si, a versão nacional, lançada pela Laser Company (www.lasercompanymusicstore.com.br), conta também com um DVD bônus que mostra detalhadamente como foi a gravação do material, com um detalhe: legendado em português! Precisa dizer que é imperdível?
Bom, embora tenha saído em 2009, merece uma resenha mesmo três anos depois, dada a importância e grandiosidade do trabalho. Essencial mesmo!

NOTA 10,0

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