Parricide – Just Five
Mad Lion Records – 2011 - Polônia
- Santo Grindcore, o que é isso, Batman?
- É o fim dos tempos, Robin. Nunca teremos chance, e melhor nos rendermos e nos juntarmos a esse mal.
É por esse lado que a Parricide (o nome significa “parricídio” – o filho que mata o pai) envereda em seu novo álbum: porradaça extrema, com tempero Gore (com direito a alguns poucos, mas belos pig vocals)! E o massacre é incessante, em altíssima velocidade, como se realmente o mundo estivesse acabando (e não está?).
São quinze apocalipses musicais maravilhosos compondo essa surpresa que pode estar entre os melhores discos underground do ano. Brutalidade é normal, mas assim, misturada com um cowbell (um ou outro trecho), é de chamar mais a atenção.
Aliás, é tudo tão impressionante que, de modo geral, os caras fazem isso parecer fácil de fazer. E não custa lembrar que a banda é polonesa, mostrando que lá não existe somente as ótimas Vader e Behemoth.
A qualidade da produção é muito boa e passa a toda a energia e distorções das cordas para nossos ouvidos. E a parte gráfica também vem com uma estética caprichada, com cores quentes (literalmente parece que os caras estão no inferno nas montagens das fotos).
A resenha é curta. Basta ter em mente que esse CD é de excelente qualidade e nervoso, muito nervoso – ouçam “To Be Like Him”, por exemplo. Quem curte Squash Bowels, especialmente o mais atual (meu caso), certamente terá a Parricide como uma praga na sua coleção de violências musicais. Fantástico!
NOTA 9,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário