terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Island Press News

Project46: canal de TV veta pedido de música

 
Na última segunda-feira dia 12/12/11, a Globo transmitiu no programa Globo Esporte uma matéria sobre o título de futebol americano conquistado pelo Corinthians Steamrollers. No Final da matéria o jogador Paulo César Santos recebe o privilégio de pedir uma música para representar a vitória.


Mas infelizmente teve seu pedido ‘vetado’ na edição final do programa ao trocarem a música que ele pediu por “Se quiser”, da cantora brasiliense Tânia Mara.

O atleta afirma que disse claramente o nome da banda PROJECT46, mas cortaram na edição. Ele pediu a música “Se quiser” da banda paulista de Metal/Hardcore PROJECT46, (veja depoimento do próprio jogador para a banda: https://www.facebook.com/Project46/posts/292998194077856. O que significa grande falta de respeito à banda e ao gosto musical do jogador. A notícia se espalhou rapidamente pela internet, assim como a indignação dos fãs do metal.

Agora fica a pergunta, será se a Globo tem algum tipo de preconceito ou limitação para transmitir esse tipo de música? Ou foi somente um mal entendido?

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Fonte: Island Press
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Tomada: entrevista para o portal Collectors Room



O guitarrista Marcelo Pepe Bueno e o tecladista Lennon Fernandes, membros da banda de Rock 'N' Roll TOMADA, concederam uma entrevista ao site Collectors Room, onde falam sobre a história do grupo, o novo disco, suas influências e planos para o futuro.

Turma, pra começar o nosso papo contem um pouco da história do Tomada. Como a banda surgiu?

Pepe Bueno - Em 1998 eu tinha uma banda chamada Soulshine com Marcello Schevanno (Carro Bomba), Pedro Ayoub e Fernando Ninchilo (baterista que gravou o disco Nervoso, do Carro Bomba). Ensaiávamos no estúdio do P.A. (baterista do RPM) na Vila Mariana. Ali saíram muitos sons legais. Várias destas músicas estão no primeiro disco do Tomada e também no álbum Missão na Área 13, da Patrulha do Espaço. Foi uma época muito legal, onde aprendemos a compor sons autorais e nos divertíamos a beça. Depois disso, o Marcello acabou seguindo para a Patrulha e eu formei o Tomada no fim de 2000. Então lançamos Tudo Em Nome do Rock and Roll em 2003, Volts em 2005 e O Inevitável em 2011. Tocamos à beça nesses anos todos! 

Achei o novo disco, O Inevitável, bem diferente dos anteriores, com uma sonoridade mais rica e refinada. Qual o motivo para essa mudança?

Ricardo Alpendre - A disposição para evoluir em todos os sentidos: tecnicamente, para compor e executar melhor; em termos de abrir os horizontes e começar a sair de um nicho; e liricamente, porque pelo menos uma parte do público sabe distinguir uma letra boa de uma ruim.

Como funciona o processo de composição? Cada um vem com uma ideia, ou elas surgem nos ensaios e jams?

Pepe Bueno - Cada música tem sua história. Todos no Tomada somos compositores e isso é legal, porque você acaba percebendo características distintas em cada canção. “Luzes” nasceu de uma jam, outras como “Catarina” eu já tinha a base de violão feita e o Ricardo e o Fábio Cascadura colocaram letra e melodia em uma noite, tendo como inspiração o furacão Katrina. Ou seja, cada música nasce de uma história, e isso é ótimo.

O rock brasileiro tem uma identidade definida, ou isso não existe?

Lennon Fernandes - Pra mim, a identidade do rock brasileiro é o idioma. Raul Seixas, Rita Lee, por exemplo, devem muito ao português (risos).

Ricardo Alpendre - Houve um tempo em que fazer rock no Brasil, por si só, já era uma atitude de rebeldia. Era o tempo dos artistas “malditos”. Pra mim, esse contexto está voltando. O povo tem aquela terrível tendência de se comportar como gado, consumindo, repetindo frases, se comportando como a TV manda. Cabe aos artistas independentes (e ao rock, em particular) ficar sempre sinalizando que existe a chance de se desgarrar do rebanho, e que vale a pena.


Fonte: Island Press

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