sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Destruction – Day of Reckoning

Destruction – Day of Reckoning
Laser Company – 2011 – Alemanha

E os reis do thrash alemão (convenhamos, atualmente, estão acima de Sodom e Kreator) continuam cheios de gás. Se no DVD “A Savage Symphony - The History of Annihilation” a banda apenas reforçou sua grandiosidade no mundo metálico, no CD “Day of Reckoning”, trazido pela Laser Company (www.lasercompanymusicstore.com.br) para o Brasil, mantiveram seu legado com um excelente trabalho.
Esse thrash metal executado pelo trio tem um quê de resgate dos antigos clássicos da banda, mas ao mesmo tempo, apresenta uma pegada moderna e cheia de vigor, mostrando que a Destruction não perderá o fôlego tão cedo. Essa mistura de sonoridades caiu muito bem, e deve atrair novos fãs e recuperar aqueles que só curtem a fase inicial do conjunto.
O vocal rasgado e raivoso de Schmier imprime mais potência a “Day of Reckoning”. Confira, por exemplo, o refrão viciante da excelente “Hate is My Fuel” (confira clipe logo abaixo) para sentir a fúria do vocalista/baixista. Mas além dessa, a faixa de abertura é outro destaque e vem atropelando tudo com sua alta velocidade. E a música que dá título ao álbum também é um show de melodia aliada a agressividade.
O baterista Vaaver também brilha e dá peso extremo ao disco com seus bumbos duplos infernais. O cara tem uma técnica muito boa, e quase sempre prioriza a correria em suas batidas. Por fim, Mike continua inspirado, fazendo riffs contagiantes e criativos para dentro do thrash característico da banda.
A produção é nota 10 e o encarte, como sempre, lindo e de alto nível, com papel luxuoso. De verdade, uma das artes gráficas mais belas que já vi. Vou além e quase afirmo que já vale comprar o disco só pela obra de arte do encarte.
Bom, uma coisa que sempre pensei sobre a Destruction, e tenho certeza de que todos os fãs irão concordar: é uma banda intensa, que realmente dá o sangue nas músicas. “Day of Reckoning” pode não atingir o patamar de um “Infernal Overkill” (1985) ou um “Eternal Devastation” (1986), mas certamente merece destaque na discografia do grupo.

NOTA 8,5


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