quarta-feira, 29 de junho de 2011

Arch Enemy – Khaos Legions

Arch Enemy – Khaos Legions
Shinigami Records – 2011 - Suécia

Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br) mais uma vez trazendo bons barulhos para o Brasil! Lançado há cerca de um mês, o petardo é de muito respeito: Arch Enemy, que veio para continuar sua saga. O material chegou hoje, e já fui no embalo!
Não tenho vergonha de dizer que conheci apenas o primeiro álbum da banda, quando o vocal ainda era feito por um homem, e a proposta até então era fazer um som mais direto e extremo do que esse aqui. É óbvio que de lá para cá, muita (muita mesmo) coisa mudou, e dito isso, a análise será feita sem nenhuma comparação com qualquer outro trabalho do grupo; um olhar de quem é “de fora”, vamos dizer assim.
Quantas bandas com vocal feminino você conhece? E com cantoras que não fazem o vocal limpinho? Diminuiu a quantidade consideravelmente, né? Agora, quantas você conhece com essa característica e que conseguiram sucesso absoluto? Bem, dá para contar nos dedos, e talvez a maior de todas seja a consagrada Arch Enemy, sinônimo de qualidade sonora. E o status alcançado pela banda não foi à toa.
O som basicamente remete ao death/thrash melódico com muitos elementos heavy. Tudo bastante contemporâneo e claro, bem executado. Virtuosismo também é uma grande característica de “Khaos Legions”. As músicas em geral têm andamentos lentos, profundos e complexos. E o lado melódico do conjunto vem carregado.
Desde a introdução instrumental de “Khaos Overture”, passando pelas ótimas “Yesterday Is Dead and Gone”, “No Gods, No Masters” (com uma veia mais pop), “City of the Dead” (pegada muito boa – uma das melhores), “Through the Eyes of a Raven” (agressiva), “Cruelty Without Beauty” (uma das poucas com blast beats, assim como “Cult of Chaos”), e “Vengeance Is Mine” (violenta, e com um grande trabalho de bateria), tudo é bastante inspirado e belo, às vezes até certinho demais. É válido dizer que cada faixa tem uma particularidade que se destaca no disco.
Qualidade sonora perfeita. Quanto à capa, uma obra-prima. E todas as artes do livrinho também são sensacionais, no nível que a banda merece. Tudo de encher os olhos mesmo. Detalhe curioso (e banal): a fonte das letras utilizadas no encarte é igual à da arte aqui do logotipo do Som Extremo! Certeza que eles viram, gostaram e quiseram fazer igual! Ahahahah
A verdade é que não sou fã disso aqui, mas o talento da Arch Enemy é inquestionável. Se estão no topo, é porque merecem. Um trabalho excelente.

NOTA 9,0


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